Dos fúnebres sarcófagos do tempo
Na espectral sombra moribunda
Adormece o calor da razão profunda
Homens abjetos de pensamento
Eis o som dantesco das múmias
Em oníssono calam a voz das auroras
Reverberando nos séculos as vãs outroras!
Ante as pálidas pétalas das flores
Que gélidas emergem de suas tumbas
Bailam as caveiras em festival de horrores
E me júbilo ressucitam de suas catacumbas
Enveredando por noites e dias medonhos
Velando sobre os últimos suspiros da verdade
A trágica e insana morte dos sonhos
-Vindes amigos. Gritam as caveiras
Navegar em vosso ébrio mar de morbidez
E ancorem no passado vossa imensa solidez
Ou mesmo nas vis e gigantes fronteiras
Que se expande na rudez de vosso navio
Nas abissais sombras da escravidão sem fim
E afogais em vosso imenso vazio
Ícaro Farias
About Me
- Elaine De Souza, Ícaro Farias, Morgana Costa, Saádia Prates e Verônica Alcântara.
- Estudantes do primeiro semestre de Comunicação social da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia(UESB).
terça-feira, 2 de junho de 2009
Câmaras funerárias
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Elaine De Souza, Ícaro Farias, Morgana Costa, Saádia Prates e Verônica Alcântara.
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12:14
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